SESMARIAS fevereiro 1, 2014
Posted by eliesercesar in Poesia.trackback
I
Levo nas mãos
o tremor dos gestos apressados;
nos lábios, o beijo antes da face.
Não precisei de máscaras
muito menos de disfarce;
vivi à parte.
Quando semeei amora,
colhi alface.
II
Nunca acertei.
Sou todo falhas.
Se busquei ouro,
encontrei palhas.
IV
Mas, se não fui Tomé de Souza,
não tive calma,
e não rezei ave-marias;
ò, porque plante i na minha alma
impossíveis sesmarias?
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